Quem nunca fez uma compra online que atire a primeira pedra.
As compras online não são novidade para nós. Há registros que apontam para as primeiras
compras ainda na década de 1990, com a chegada da internet no Brasil.
Claro que era tudo muito lento e ainda um tanto difícil, dadas as condições de conexão e a
falta de conhecimento desse modelo pelas pessoas.
E durante algum tempo as pessoas sentiam-se inseguras para praticar tais feitos pela
internet. Ter que passar dados e números de cartões parecia um tanto arriscado.
No entanto, não é de hoje que já começaram a se abrir mais para esse modelo de
consumo, e agora tornando-se quase que a única forma para comprar alguns tipos de itens,
se mostraram ainda mais livres de preconceitos e assumiram que é uma modalidade de
compra bem segura e agradável, por evitar filas e poder receber seu produto direto em
casa.
Existe uma infinidade de itens que podem ser encontrados pela internet, que vão desde
itens de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos não controlados, até
acessórios e comida para pets, ou ainda itens raros de colecionadores para quem adora
uma coleção, suplementos alimentares e equipamentos para exercícios físicos també, são
encontrados com muita facilidade.
Existem muitas outras coisas na rede que muitas pessoas ainda nem sabem que podem
encontrar e comprar por lá, tamanha é a disponibilidade de categorias de produtos.
Qualquer coisa hoje pode ser encontrada na rede.
Há uma enorme circulação de produtos novos, muitas lojas adotaram o modelo de vendas
de na internet, e vem crescendo também a oferta de produtos usados, seminovos, que
podem ser vendidos de maneira mais acessível para quem tenha interesse. Basta acessar
um grupo de vendas aí da sua região e ver a quantidade de itens que estão disponíveis
agora mesmo.
Todas essas coisas contribuem fortemente para o aumento cada vez maior do número de
vendas online.
Em 2020, segundo a ABCOMM, as compras on-line apontam um crescimento de 18% em
relação a 2019 e deve movimentar em torno de R$106 bilhões de reais.
A pesquisa aponta para um ticket médio de compra de R$310,00, sendo 342 milhões de
pedidos feitos por 68 milhões de consumidores.
Os dados também apontam que até o fim do ano de 2020 serão cerca de 135 mil lojas
virtuais.
Atualmente existe um projeto de lei complementar, 148/2019 (PLP), tem como objetivo
aprovar a multicanalidade de compras, onde os pedidos podem ser feitos através das lojas
virtuais e retirado em qualquer loja mais próxima do consumidor.
Com o avanço das compras online foi necessário criar alguns canais para facilitar a
localização dos produtos e as compras. Canais esses que recebem o nome de marketplace,
onde estão dispostas várias lojas virtuais, funcionando como se fosse um shopping virtual,
que tem a mesma ideia de um shopping físico, abrigando várias lojas de diversos setores,
só que de maneira virtual.
A tendência de crescimento já era notória de acordo com os estudos, porém, com a
pandemia da COVID-19 os números mudaram. Para o primeiro trimestre 2020, dados apontam o crescimento de 26,7% em relação ao mesmo período de 2019, convertido em R$20,4 bilhões de faturamento. Os registros mostram também um ticket médio de compra de R$409,00. Com a chegada dessa pandemia ao Brasil, com o isolamento obrigatório e o fechamento quase que total do comércio, as pessoas se viram praticamente obrigadas a mudar suas compras para o modo online. Produtos de supermercado e farmácia, que anteriormente eram adquiridos quase que em sua maioria em estabelecimentos físicos, estão entre os mais consumidos pelos compradores desde o início do distanciamento social.
Outros produtos de grande compra nesse período tem sido os produtos de higiene e cuidados pessoais. No mesmo contexto, observa-se também o crescimento nas vendas de outras categorias como artigos para casa, eletrodomésticos, ventilação, suplementos, esporte e lazer, móveis, construção e decoração, fato que se dá pela pessoas estarem mais dentro de casa, com “tempo” para alguns reparos, ou hobbies que vinham adiando. Materiais de lazer e jogos de tabuleiro estão entre alguns itens de entretenimento para manter a cabeça das pessoas ocupada e gerar um envolvimento maior entre os membros da família.
Equipamentos de ginástica e suplementos alimentares também contribuíram para esse crescimento. Com as academias fechadas foi preciso criar meios para manter a forma em casa mesmo. Aqui, teve um aumento também na compra de cursos de ginástica online.
Outros dados apontam ainda para o aumento de compras no setor de “faça você mesmo”,
como produtos para corte de cabelo em casa, jardinagem, etc. O que contribuiu para
aumentar ainda mais as vendas online em 2020.
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Uma outra informação que não poderíamos deixar de mencionar, é a queda das taxas de
envio dos produtos. Mesmo com o aumento das vendas, os valores de fretes tiveram uma
queda de aproximadamente 6%, dado que com certeza ajudou a impulsionar ainda mais as
compras pela rede. Para finalizar, amigo leitor, o crescimento das compras online já vinha sendo apontado por estudos e pesquisas, contudo, o crescimento em 2020 se mostrou muito mais que uma tendência, tornando-se um fato confirmado e endossado pela crise do Coronavírus que “prendeu” as pessoas em casa e aumentando as movimentações na rede.
E se já vinha crescendo, mesmo com as pessoas circulando livremente, imagina agora.
Mesmo depois que a situação estiver estabelecida, acredita-se que as pessoas não
deixarão as práticas online, não só para evitar aglomerações mas também pelo conforto e
as infinitas possibilidades de encontrar produtos a preços muito mais atrativos que as lojas
físicas oferecem.
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