Customer with online shopping set icons. E commerce service. Vector illustration
Para contextualizar vale a pena mencionar o que significa e-commerce:
“E-commerce (ou “comércio eletrônico” em português) é uma
modalidade de comércio onde os negócios e transações financeiras
são realizadas via dispositivos e plataformas eletrônicas, como
computadores, tablets e smartphones”.
Esse modelo de business não é novo e já é conhecido dos brasileiros
há um certo tempo.
Na década dos anos 90 já se praticavam compras pela internet, mesmo
que ainda lentamente e com algumas ressalvas dos consumidores, por
medo e insegurança de oferecer seus dados na rede.
Mas foi a partir dos anos 2000 que essa prática ganhou mais força em
nosso país. Para consolidar a ideia de que esse mercado não é novo,
apresento a você, leitor um pouco da história da evolução do ecommerce no mundo.
Em 1979 Michael Aldrich criou o primeiro shopping online com
transações de empresas entre empresas (B2B) e empresas e
consumidores (B2C). Na década de 1980 e 1990 as compras por
telefone e catálogo surgiram.
No Brasil, em 1992, o Magazine Luiza desenvolvia os primeiros passo
na venda online que era feito com ajuda dos vendedores. Em 1996
surgiu o primeiro site e-commerce, desenvolvido pelo Brasoftware,
empresa de desenvolvimento de softwares e acessórios de informática.
Com a evolução das tecnologias e da comunicação o brasileiro passou
a conhecer mais profundamente o sistema de compras e passou a
comprar mais pela internet. É importante dizer que existem diferenças
entre e-commerce e uma loja virtual.
O primeiro, é um modelo de negócio de vendas online. Já o segundo é
um dos canais por onde essas vendas podem acontecer. Diz-se que é
loja virtual é um dos canais de vendas porque existem outros, como:
marketplace, redes sociais e até e-mail marketing. Quais são as
vantagens de ter um e-commerce?
Acredito que a vantagem mais desejada seja a redução de custos.
Nesse modelo, os custos com aluguel de imóvel torna-se algumas
vezes desnecessário dependendo do nicho de mercado que a empresa
atua.
Outra vantagem observada está na atualização de tendências e do
conhecimento mais rápido das necessidades do cliente.
Para o cliente, uma vantagem que agrada muito, é a facilidade de
escolher seus produtos, sem filas imensas, podendo estar sentado em
sua casa, pode até estar de pijamas fazendo suas escolhas,
comprando, pagando e recebendo em alguns dias.
Uma vez que esse business cresce a números bastante animadores,
as empresas que se dedicam a esse setor precisam investir muito no
atendimento ao consumidor.
Por ser um ramo de atividade à distância, o cliente pode achar
impessoal demais e muitas vezes desistir de continuar comprando. Por
essa razão investe-se cada vez mais para buscar informações sobre o
cliente, seus gostos, hábitos de vida e de compra.
Muitas investem até em saber a data de aniversário do seu consumidor
para oferecer algum tipo de desconto nas compras feitas na data. A
personalização do serviço online é uma das chaves que mantém o
serviço em crescimento.
E por falar em crescimento, estudos feitos pelo Euromonitor e Pay Pal,
apontam que esse mercado no Brasil sairá de um faturamento de 19,5
bilhões para 28 bilhões em 2020, um aumento de 43,5% em relação a
2019.
Com o empoderamento das classes C, D e E, e seu poder de compra
aumentando as compras nesse setor tendem a aumentar ainda mais.
Dessa forma, observa-se que há um enorme potencial de crescimento
do e-commerce no Brasil para os próximos anos.
Existem ainda algumas demandas que precisam de solução para que o
uso desse business seja realmente efetivo pelos brasileiros. Estima-se
que 60% das pessoas ainda não se sentem seguras em comprar pela
net.
Nesse ponto, é necessário que as empresas do ramo invistam muito
em segurança cibernética para que mais pessoas se sintam à vontade
para navegar e fornecer dados para compra online.
Um outro ponto negativo que tem se mostrado contra um aumento
ainda maior das vendas online é que cerca de ⅓ das residências no
Brasil não possui acesso à rede, e a grande maioria que possui o
acesso reclama fortemente das péssimas condições de conexão,
lentidão e queda são as maiores reclamações.
Esse gargalos precisam ser resolvidos de forma a garantir que o
mercado que está crescendo a pleno vapor no Brasil não seja impedido
de crescer mais.
Com todo o crescimento que vem apresentando, segundo informações
da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, que mostra que dos 6
milhões de varejistas no Brasil, apenas 50 mil operam de modo online.
Ainda assim, como todos esses empasses, esse mercado vem
crescendo a números bastante animadores. Em 2018, o e-commerce
apresentou um faturamento de 53 bilhões de reais em relação a 2017.
2018 e 2019 foram os anos da consolidação verdadeira das práticas
online e estima-se que ¼ da população Brasileira fará compras online,
nos próximos 5 anos esse número deve dobrar.
Como mencionado anteriormente, existem alguns canais de venda no
e-commerce, por exemplo o marketplace. Este canal funciona como um
shopping físico que aloca várias lojas de vários setores, só que de
forma virtual.
É importante dizer que o Brasil possui vários players muito
conceituados que tem contribuído muito para o crescimento do ecommerce.
Vamos conhecer alguns deles. B2W: Submarino, shoptime,
americanas.com
Via Varejo: Casas Bahia, Ponto Frio, e móveis Bartira.
Magalu: Magazine Luiza
Netshoes, Zatini
Como se observa, o crescimento desse modelo de negócio vem
deixando de ser uma tendência e se tornar um fato.
Cresce o negócio e juntamente com ele cresce algumas outras
tendências para ajudar a operar de forma mais assertiva.
É necessário explorar essas ferramentas, pois com o aumento da
disponibilidade de empresas online aumenta-se também a concorrência
e com ela aumenta o movimento pela diferenciação de uma empresa
para outra.
Vamos conhecer algumas das ferramentas necessárias para ser
diferente nesse mercado.
Chatboot: Atendimento ao cliente, resolver rapidamente os problemas
que aparecerem.
Integração de todos os canais de comunicação: loja física, virtual,
redes sociais, e aplicativos, todos os canais precisam estar totalmente
alinhados para falar a mesma língua e não causar nenhum tipo de
confusão ao cliente, como diferença de preço, ou estoque, por
exemplo.
Logística e entrega: Com esse crescimento do e-commerce, os canais
de entrega convencionais, como os correios, não tem sido satisfatórios,
dessa forma, as empresas precisam driblar esse oponente criando
novas estratégias de entrega ou até criarem formas para que o cliente
possa retirar seu produto em uma loja física.
Criar aplicativo da loja: Os aplicativos facilitam a aquisição dos
produtos, pois os produtos estão dispostos de maneira mais
simplificada.
Marketplace: essa ferramenta funciona como uma vitrine para sua loja,
por ser um local onde estão várias lojas virtuais, é maior a divulgação e
o cliente encontra mais facilmente.
Vídeos: Usar vídeos tem sido uma grande ferramenta de divulgação.
Com as mídias sociais os engajamentos em publicações com vídeos
são muito maior.
Realidade Virtual e aumentada: hoje as pessoas desejam ter
experiência, então quanto mais se conseguir fazer o seu público ter
experiências agradáveis antes de efetuar a compra, maior poderá ser a
fidelização do cliente. Esse tipo de ferramenta pode oferecer ao cliente
uma sensação de toque no produto, na textura, e já existe algumas
tecnologias que oferecem a possibilidade de sentir cheiro. Então invista
na experiência.
Foco no cliente: Seja qualquer ferramenta que você desejar usar no
seu e-commerce, ou uma combinação de vários deles, pense sempre
que o foco deve ser o cliente, desenvolver estratégias que sejam
pontuais aos problemas do seu cliente, estar onde ele está.
Relacione-se sempre bem de perto e da melhor maneira com seu
público.
Observa-se amigo leitor, que esse crescimento não é um sonho
distante. Trata-se de uma realidade e que vem aumentando
gradativamente com a evolução da tecnologia e da comunicação.
Dentro dessa nova realidade é necessário descobrir qual nosso papel
nessa evolução. Como podemos aproveitar essa onda para não deixar
ela passar?
Lembre-se nunca é tarde demais para começar. Você pode ser um dos
grandes players desse jogo. Seja como um fornecedor e-commerce ou
como um desenvolvedor de ferramentas que serão usadas nesse
business. Encontre seu papel e comece.
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